segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Catecismo uma Necessidade



É com muita Alegria no coração que mais uma vez utilizo deste meio de comunicação para fazer soar a voz da Igreja,sobre o Catecismo da Igreja Católica.Em minha caminhada,como Servo de Deus,observo que temos em nossas mãos,uma fonte de conhecimento para uma evangelização concreta da fé que professamos nos esclarecendo sobre a Doutrina de nossa Igreja.No momento que vivemos,diante de situações que se passam,se não alicerçarmos nossa Vida em Jesus Cristo,e deixarmos sermos de fato,conduzido por sua palavra,e procurando conhecer a Doutrina Católica corremos o risco de até negar a existência de Deus.Quando olho estes meios de Comunicação que hoje temos,vêm em meu coração aquela exortação de Jesus:

 26.“Não tenhais medo deles. Não há nada de oculto que não venha a ser revelado, e nada de escondido que não venha a ser conhecido.27.O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia; o que escutais ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os telhados!(Mt 10;26-27)

São Meios favoraveis que,precisamos usar mais,para a construção do Reino de Deus,pois Somos pedras vivas e Nação Santa:

 1.Portanto, despojai-vos de toda maldade, de toda mentira, hipocrisia e inveja, e de toda calúnia.2.Como criancinhas recém-nascidas, desejai o leite legítimo e puro que vos vai fazer crescer na salvação.3.Pois já provastes que o Senhor é bom.4.Aproximai-vos do Senhor, pedra viva, rejeitada pelos homens, mas escolhida e valiosa aos olhos de Deus.5.Do mesmo modo, também vós, como pedras vivas, formai um edifício espiritual, um sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.6.Com efeito, nas Escrituras se lê: “Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida e valiosa; quem nela confiar, não será confundido”.7.Para vós, que credes, é seu valor! Mas para os que não crêem, “a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular”8.e “pedra de tropeço, pedra que faz cair”: nela tropeçam os que não acolhem a Palavra; esse é o destino deles.9.Mas vós sois a gente escolhida, o sacerdócio régio, a nação santa, o povo que ele conquistou, a fim de que proclameis os grandes feitos daquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa.10.Vós sois aqueles que antes não eram povo, agora porém são povo de Deus; os que não eram objeto de misericórdia, agora porém alcançaram misericórdia.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB)Exorta:
Brasília 1998-Festividade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora PMº0923/98
É com grande satisfação que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil--CNBB Apresenta a todos os fiéis a tradução da edição típica latina do catecismo da igreja católica e recomenda esta valiosa obra:
"Como texto de Referência,seguro e autêntico para o ensino da Doutrina Católica"

João Paulo II Diz:
"Um catecismo deve apresentar,com fidelidade e de modo orgânico,o ensino da Sagrada Escritura,da tradição viva da Igreja e do magistério autêntico,bem como a herança espiritual dos padres,dos Santos e Santas da Igreja,para permitir conhecer melhor o mistério Cristão e reavivar a fé,do povo de Deus.Deve ter em conta as Explicitações da Doutrina que,no decurso dos,tempos,o Espírito Santo sugeriu a Igreja.É também, necessário que ajude a iluminar com a luz da fé,as novas situações e os problemas que no passado ainda não tinham surgido."
Sendo Assim, pesamos ao Espírito Santo de Deus,que cada um de Nós recebemos no batismo,para vir ao nosso auxilio darmos a compreensão necessária,para a continuação de nossa Partilha,pois assim a palavra exorta:

 8.Mas recebereis o poder do Espírito Santo que virá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”.(At 1;8)

 26.Da mesma forma, o Espírito vem em socorro de nossa fraqueza. Pois não sabemos o que pedir nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis.27.E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito, pois é de acordo com Deus que ele intercede em favor dos santos.(Rm 8;26-27)

Constituição Apostolica: Fidei Depositum


INTRODUÇÃO


GUARDAR O DEPÓSITO DA FÉ é a missão que o Senhor confiou à sua Igreja e que ela cumpre em todos os tempos. O Concílio Ecumênico Vaticano II, aberto há trinta anos por meu predecessor João XXIII, de feliz memória, tinha como intenção e como finalidade por em evidência a missão apostólica e pastoral da Igreja e, fazendo resplandecer a verdade do Evangelho, levar todos os homens a procurar e acolher o amor de Cristo, que excede toda a ciência (cf. Ef 3,19).
Ao Concílio, o Papa João XXIII tinha confiado como tarefa principal guardar e apresentar melhor o precioso depósito da doutrina cristã, para o tomar mais acessível aos fiéis de Cristo e a todos os homens de boa vontade. Portanto, o Concílio não devia, em primeiro lugar, condenar os erros da época, mas sobretudo empenhar-se por mostrar serenamente a força e a beleza da doutrina da fé. "Iluminada pela luz deste Concílio dizia o Papa a Igreja... crescerá em riquezas espirituais...e, recebendo a força de novas energias, olhar intrépida para o futuro... E nosso dever... dedicar-nos, com vontade pronta e sem temor, àquele trabalho que o nosso tempo exige, prosseguindo assim o caminho que a Igreja percorre há vinte séculos."'
Com a ajuda de Deus, os Padres conciliares puderam elaborar, em quatro anos de trabalho, um conjunto considerável de exposições doutrinais e de diretrizes pastorais oferecidas a toda a Igreja. Pastores e fiéis encontram ali orientações para aquela "renovação de pensamentos, de atividades, de costumes e de força moral, de alegria e de esperança, que foi o objetivo do Concílio"
Depois de sua conclusão, o Concílio não deixou de inspirar a vida da Igreja. Em 1985 pude afirmar: "Para mim que tive a graça especial de nele participar e colaborar ativamente em seu desenvolvimento o Vaticano II foi sempre, e é de modo particular nestes anos de meu Pontificado, o constante ponto de referência de toda a minha ação pastoral, no consciente empenho de traduzir suas diretrizes em aplicação concreta e fiel, no âmbito de cada Igreja e da Igreja inteira. E preciso incessantemente recomeçar daquela fonte"
Neste espírito, em 25 de janeiro de 1985, convoquei uma Assembléia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, por ocasião do vigésimo aniversário do encerramento do Concílio. A finalidade dessa Assembléia era celebrar as graças e os frutos espirituais do Concílio Vaticano II, aprofundar seu ensinamento para aderir melhor a ele e promover seu conhecimento e sua aplicação.
Nessa ocasião, os Padres sinodais manifestaram o desejo "de que seja composto um Catecismo ou compêndio de toda a doutrina católica, tanto em matéria de fé como de moral, para que seja como um texto de referência para os catecismos ou compêndios que venham a ser preparados nas diversas regiões. A apresentação da doutrina deve ser bíblica e litúrgica, oferecendo ao mesmo tempo uma doutrina sã e adaptada à vida atual dos cristãos". Depois do encerramento do Sínodo, fiz meu este desejo, considerando que ele "corresponde à verdadeira necessidade da Igreja universal e das Igrejas particulares".
Como não havemos de agradecer de todo o coração ao Senhor, neste dia em que podemos oferecer a toda a Igreja, com o título de Catecismo da Igreja Católica, este "texto de referência" para uma catequese renovada nas fontes vivas da fé?
Depois da renovação da Liturgia e da nova codificação do Direito Canônico da Igreja Latina e dos cânones das Igrejas Orientais Católicas, este Catecismo trará um contributo muito importante àquela obra de renovação da vida eclesial inteira, querida e iniciada pelo Concílio Vaticano II.

ITINERÁRIO E ESPÍRITO DA REDAÇÃO DO TEXTO

O Catecismo da Igreja Católica é fruto de uma vastíssima colaboração: foi elaborado em seis anos de intenso trabalho, conduzido num espírito de atenta abertura e com apaixonado ardor.
Em 1986, confiei a uma Comissão de doze Cardeais e Bispos, presidida pelo senhor Cardeal Joseph Ratzinger, o encargo de preparar um projeto para o Catecismo requerido pelos Padres do Sínodo. Uma Comissão de redação, composta por sete Bispos diocesanos, peritos em teologia e em catequese, coadjuvou a Comissão em seu trabalho.
A Comissão, encarregada de dar as diretrizes e de vigiar o desenvolvimento dos trabalhos, seguiu atentamente todas as etapas da redação das nove sucessivas composições. A Comissão de redação, por seu lado, assumiu a responsabilidade de escrever o texto e inserir nele as modificações pedidas pela Comissão e de examinar as observações de numerosos teólogos, exegetas e catequistas, e sobretudo dos Bispos do mundo inteiro, a fim de melhorar o texto. A Comissão foi sede de intercâmbios frutuosos e enriquecedores para assegurar a unidade e a homogeneidade do texto.
O projeto tornou-se objeto de vasta consulta de todos os Bispos católicos, de suas Conferências Episcopais ou de seus Sínodos, dos Institutos de teologia e de catequética. Em seu conjunto, ele teve um acolhimento amplamente favorável da parte do Episcopado. E justo afirmar que este Catecismo é fruto de uma colaboração de todo o Episcopado da Igreja Católica, o qual acolheu com generosidade meu convite a assumir a própria parte de responsabilidade numa iniciativa que diz respeito, intimamente, à vida eclesial. Tal resposta suscita em mim um profundo sentimento de alegria, porque o concurso de tantas vozes exprime verdadeiramente aquela a que se pode chamar a "sinfonia" da fé. A realização deste Catecismo reflete, deste modo, a natureza colegial do Episcopado: estemunha a catolicidade da Igreja.

DISTRIBUIÇÃO DA MATÉRIA

Um catecismo deve apresentar, com fidelidade e de modo orgânico, o ensinamento da Sagrada Escritura, da Tradição viva na Igreja e do Magistério autêntico, bem como a herança espiritual dos Padres, dos Santos e das Santas da Igreja, para permitir conhecer melhor o mistério cristão e reavivar a fé do povo de Deus. Deve ter em conta as explicitações da doutrina que, no decurso dos tempos, o Espírito Santo sugeriu à Igreja. E também necessário que ajude a iluminar, com a luz da fé, as novas situações e os problemas que ainda não tinham surgido no passado.
O Catecismo incluirá, portanto, coisas novas e velhas (cf. Mt 13,52), porque a fé é sempre a mesma e simultaneamente é fonte de luzes sempre novas.
Para responder a esta dupla exigência, o Catecismo da Igreja Católica por um lado retoma a "antiga" ordem, a tradicional, já seguida pelo Catecismo de São Pio V, articulando o conteúdo em quatro partes: o Credo; a sagrada Liturgia, com os sacramentos em primeiro plano; o agir cristão, exposto a partir dos mandamentos; e, por fim, a oração cristã. Mas, ao
mesmo tempo, o conteúdo é com freqüência expresso de modo "novo", para responder às interrogações de nossa época.
As quatro partes estão ligadas entre si: o mistério cristão é o objeto da fé (primeira parte); é celebrado e comunicado nos atos litúrgicos (segunda parte); está presente para iluminar e amparar os filhos de Deus em seu agir (terceira parte); fundamenta nossa oração, cuja expressão privilegiada é o "Pai-Nosso", e constitui o objeto de nossa súplica, de nosso louvor e de nossa intercessão (quarta parte).
A Liturgia é ela própria oração; a confissão da fé encontra seu justo lugar na celebração do culto. A graça, fruto dos sacramentos, é a condição insubstituível do agir cristão, tal como a participação na liturgia da Igreja requer a fé. Se a fé não se desenvolve nas obras, está morta (cf. Tg 2,14-16) e não pode dar frutos de vida eterna.
Lendo o Catecismo da Igreja Católica, pode-se captar a maravilhosa unidade do mistério de Deus, de seu desígnio de salvação, bem como a centralidade de Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, enviado pelo Pai, feito homem no seio da Santíssima Virgem Maria por obra do Espírito Santo, para ser nosso Salvador. Morto e ressuscitado, ele está sempre presente em sua Igreja, particularmente nos sacramentos; ele é a fonte da fé, o modelo do agir cristão e o Mestre de nossa oração.

VALOR DOUTRINAL DO TEXTO

O Catecismo da Igreja Católica, que aprovei no passado dia 25 de o junho e cuja publicação hoje ordeno em virtude da autoridade apostólica, é uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição apostólica e pelo Magistério da Igreja. Vejo-o como um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino da fé. Sirva ele para a renovação, à qual o Espírito Santo chama incessantemente a Igreja de Deus, Corpo de Cristo, peregrina rumo à luz sem sombras do Reino!
A aprovação e a publicação do Catecismo da Igreja Católica constituem um serviço que o Sucessor de Pedro quer prestar á Santa Igreja Católica, a todas as Igrejas particulares em paz e em comunhão com a Sé a Apostólica de Roma: o serviço de sustentar e confirmar a fé de todos os, discípulos do Senhor Jesus (cf. Lc 22,32), como também de reforçar os laços da unidade na mesma fé apostólica.
Peço, portanto, aos Pastores da Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo em espírito de comunhão e que o usem assiduamente ao cumprir sua missão de anunciar a fé e de convocar para a vida evangélica. Este Catecismo lhes é dado a fim de que sirva de texto de referência, seguro e autêntico, para o ensino da doutrina católica e, de modo muito particular, para a elaboração dos catecismos locais. E também e oferecido a todos os fiéis que desejam aprofundar o conhecimento das riquezas inexauríveis da salvação (cf. Jo 8,32). Pretende dar um apoio aos esforços ecumênicos animados pelo santo desejo da unidade de todos os cristãos, mostrando com exatidão o conteúdo e a harmoniosa coerência da fé católica. O Catecismo da Igreja Católica, por fim, é oferecido a todo o homem que nos pergunte a razão de nossa esperança (cf. lPd 3,15) e queira conhecer aquilo em que a Igreja Católica crê.
Este Catecismo não se destina a substituir os Catecismos locais devidamente aprovados pelas autoridades eclesiásticas, os Bispos diocesanos e as Conferências Episcopais, sobretudo se receberam a aprovação da Sé Apostólica. Destina-se a encorajar e ajudar a redação de novos catecismos locais, que tenham em conta as diversas situações e culturas,  as que conservem cuidadosamente a unidade da fé e a fidelidade à doutrina católica.

CONCLUSÃO

No final deste documento que apresenta o Catecismo da Igreja Católica, peço à Santíssima Virgem Maria, Mãe do Verbo Encarnado e Mãe da Igreja, que ampare com sua poderosa intercessão o empenho catequético da Igreja inteira em todos os níveis, nestes tempos em que ela é chamada a um novo esforço de evangelização. Possa a luz da verdadeira fé libertar a humanidade da ignorância e da escravidão do pecado, para conduzi-la à única liberdade digna deste nome (cf. JO 8,32): a da vida em Jesus Cristo sob a guia do Espírito Santo, na terra e no Reino dos Céus, na plenitude da bem-aventurança da visão de Deus face a face (cf. 1 Cor 13,12; 2Cor 5,6-8)!
Dado no dia 11 de outubro de 1992, trigésimo aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, décimo quarto ano de meu pontificado.
Joannes Paulus II

Mediante a esta exortação vamos de fato ter está intimidade com o catecismo,para uma melhor compreensão de nossa fé,pois o mesmo se divide em 4 Partes:
1°-A Profissão de Fé
2°-A Celebração do Mistério Cristão
3°-A Vida em Cristo
4°-A Oração Cristã.
Pois da mesma forma que na vida Secular,temos a CLT,a Constituição Federal,Estatutos,necessitamos do Catecismo,onde com ele seremos porta voz da Igreja e multiplicadores do Mesmo.
Que Maria Santíssima Mãe da Igreja e nossa,ajude-nos a sermos fiéis,no seguimento de Seu filho e nosso Salvador Jesus Cristo,Assim seja Amém.








3 comentários:

  1. muito bom, acredito que o caminho está correto. o catecismo da igreja católica é realmente uma ferramente indispensável na vida do cristão. Ele nos orienta, nos dá muitas respostas e responde as nossas nescessidades. fico muito grato por este comentário edificante que vem acrecentar e nos dar direção as nossas dúvidas.

    ResponderExcluir
  2. Verdade a nossa MISSÃO É EVANGELIZAR fico grata com sua atitude ... de nos evagelizar através dessas leituras , q só nos acrescenta para uma vida NOVA EM JESUS...

    ResponderExcluir
  3. Lívia Batista diz: É muito importante para o Cristão ter em mãos, esse livro sagrado, que vem esclarecer sobre a Doutrina da fé católica, para que possamos ter um profundo conhecimento dos ensinamentos deixados por Nosso Senhor Jesus Cristo para nossa salvação. Devemos sempre consultar seus escritos para entendermos melhor qual seja a vontade de Deus para a nossa vida e a edificação da igreja !!!!!!!!!!

    ResponderExcluir