segunda-feira, 12 de março de 2012

Campanha da Fraternidade


Para nós Cristãos Católicos a Igreja no Período Quaresmal traz para nossa reflexão a campanha d Fraternidade,dentro desta realidade,como eu vejo tal campanha.
Uma das definições de Campanha é:Conjunto de Esforços para se atingir um fim.Em relação a Fraternidade temos.1-Parentesco de Irmãos,2-Amor ao próximo,3-Harmonia, concórdia.Sendo assim faço desta partilha,um clamor para que possamos,dar importância,com atitudes concretas para o sucesso da mesma.
Mediante aos subcidios que temos,iremos de forma objetiva,trazer o historico da campanha da fraternidade.Pois devemos sempre lembrarmos aquela fala de Jesus.
"O Discípulo não está acima do Mestre,todo Discípulo bem formado será como o Mestre(Lc 6;40)"
Sendo assim iremos usar deste meio de comunicação social,momentos de crescimento para nossa caminhada como Cristãos.O povo de Deus,que caminha na Igreja militante,Em relação a comunicação o catecismo da Igreja Exorta:
"Verdade e Comunicação"
1886- sociedade é indispensável à realização da vocação hu­mana. Para alcançar este objetivo, é necessário que seja res­peitada a justa hierarquia dos valores que "subordina as neces­sidades materiais e instintivas às interiores e espirituais.
A convivência humana deve ser considerada como realidade emi­nentemente espiritual, intercomunicação de conhecimentos à luz da verdade, exercício de direitos e cumprimentos de deveres, incenti­vo e apelo aos bens morais, gozo comum do belo em todas as suas legítimas expressões, disponibilidade permanente para comunicar a outrem o melhor de si mesmo e aspiração comum a um constante enriquecimento espiritual. Tais são os valores que devem animar e orientar a atividade cultural, a vida econômica, a organização so­cial, os movimentos e os regimes políticos, a legislação e todas as outras expressões da vida social em contínua evolução.
2488-O direito à comunicação da verdade não é incondicional. Cada um deve conformar sua vida com o preceito evangélico do amor fraterno. Este requer, nas situações concretas, que se avalie se é conveniente ou não revelar a verdade àquele que a pede.
2489-A caridade e o respeito à verdade devem ditar a resposta a todo pedido de informação ou de
comunicação.
O bem e a segurança do outro, o respeito à vida privada, o bem comum são razões suficientes para se calar
aquilo que não deve ser conhecido ou para se usar uma linguagem discreta. O dever de evitar o escândalo
impõe muitas vezes uma estrita discrição. Ninguém é obrigado a revelar a verdade a quem não tem o direito
de conhecê-1a.
2495-"É indispensável que todos os membros da sociedade cumpram também neste particular os deveres
de justiça e verdade. Hão de empregar os meios de comunicação social a fim de cooperar para a formação
e a difusão da reta opinião pública." A solidariedade aparece como conseqüência de uma comunicação
verdadeira e justa e da livre circulação das idéias que favoreçam o conhecimento e o respeito aos outros.
2512-A sociedade tem direito a uma informação fundada na verdade, na liberdade e na justiça. É
conveniente que se imponham mo­deração e disciplina no uso dos meios de comunicação
social.
A partir de Então concluiremos o texto sugerido.

Tempo quaresmal e CF
Celebrar a Quaresma é reconhecer a presença de Deus na cami-
nhada, no trabalho, na luta, no sofrimento e na dor da vida do povo!
A Quaresma é tempo forte de conversão, de mudança interior, 
de graça e salvação. Preparamo-nos para viver, de maneira intensa, 
livre e amorosa, o momento mais importante do ano litúrgico e da 
história da salvação: a Páscoa.
A espiritualidade quaresmal é caracterizada também por atenta e 
prolongada escuta da Palavra de Deus. Ela ilumina a vida e chama à con-
versão, infundindo confiança na misericórdia de Deus.
No Brasil, a dimensão comunitária da Quaresma é vivenciada e 
assumida pela CF. A cada ano, a Igreja destaca uma situação da reali-
dade social que precisa ser mudada.
A CF ilumina de modo particular os gestos fundamentais desse 
tempo litúrgico: a oração, o jejum e a esmola.
Pelo exercício da oração, pessoal e comunitária, as pessoas se 
tornam sempre mais abertas e disponíveis às iniciativas da ação de 
Deus.
O jejum e a abstinência de carne expressam a íntima relação 
existente entre os gestos externos da penitência, mudança de vida e 
conversão interior.
A esmola confere aos gestos de generosidade humana uma di-
mensão evangélica profunda que se expressa na solidariedade. 
Coloca a pessoa e a comunidade face 
a face com o irmão empobrecido e 
marginalizado, para ajudá-lo e promovê-lo.
Para celebrarmos melhor o tempo litúrgico da Quaresma, valori-
zando a CF, poderemos responder às seguintes perguntas:
Quais os sinais de pecado e de morte que marcam mais a nossa 
comunidade atualmente?
Quais os sinais de vida e ressurreição que gostaríamos que apa-
recessem entre nós?
Como ligar esses sinais com o mistério que celebramos?
De que maneira podemos encaminhar a CF e as celebrações 
da Quaresma, para que ajudem a comunidade a melhor celebrar a 
Páscoa?
Como sentimos o tema proposto pela CF em nosso bairro, cida-
de ou região? Qual será o gesto concreto?

Natureza e histórico da CF
Em 1961, três padres responsáveis pela Cáritas Brasileira idea-
lizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades as-
sistenciais e promocionais da instituição e torná-la, assim, autônoma 
financeiramente. A atividade foi chamada  Campanha da Fraternidade 
e realizada, pela primeira vez, na Quaresma de 1962, em Natal (RN), com 
adesão de outras três dioceses e apoio financeiro dos bispos norte-ameri-
canos. No ano seguinte, dezesseis dioceses do Nordeste realizaram a Cam-
panha. Não teve êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual 
dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, 
realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral 
(Evangelizadora) da Igreja em nosso país.
Em seu início, teve destacada atuação o Secretariado Nacional de 
Ação Social da CNBB, sob cuja dependência estava a Cáritas Brasileira, que 
fora fundada no Brasil, em 1957. Na época, o responsável pelo Secretariado
de Ação Social era dom Eugênio de Araújo Sales, e por isso, presidente da 
Cáritas Brasileira. O fato de ser administrador apostólico de Natal (RN) 
explica que a Campanha tenha iniciado naquela circunscrição eclesiástica e 
em todo o Rio Grande do Norte.
Esse projeto foi lançado, em nível nacional, no dia 26 de dezembro 
de 1963, sob o impulso renovador do espírito do Concílio Vaticano II, em 
andamento na época, e realizado pela primeira vez na Quaresma de 1964. O tempo do Concílio foi
fundamental para a concepção, estruturação e en-
caminhamentos da CF, do Plano de Pastoral de Emergência, do Plano de 
Pastoral de Conjunto e de outras iniciativas de renovação eclesial. Ao longo 
de quatro anos seguidos, por um período extenso em cada um, os bispos 
ficaram hospedados na mesma casa, em Roma, participando das sessões do 
Concílio e de diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências. 
Nesse contexto, nasceu e cresceu a CF.
Em 20 de dezembro de 1964, os bispos aprovaram o projeto inicial 
da mesma, intitulado: “Campanha da Fraternidade: pontos fundamentais 
apreciados pelo episcopado em Roma”. Em 1965, tanto a Cáritas quanto a Campanha da 
Fraternidade, que estavam vinculadas ao Secretariado Na-
cional de Ação Social, foram vinculadas diretamente ao Secretariado Geral 
da CNBB. A CNBB passou a assumir a CF. Nessa transição, foi estabelecida 
a estruturação básica da CF. Em 1967 começou a ser redigido um subsídio, 
maior que os anteriores, para a organização anual da CF. Nesse mesmo ano, 
iniciaram-se, também, os encontros nacionais das Coordenações Nacional 
e Regionais da CF. A partir de 1971, tanto a Presidência da CNBB como a 
Comissão Episcopal de Pastoral começaram a ter uma participação mais 
intensa em todo o processo da CF.
Em 1970, a CF ganhou um especial e significativo apoio: a mensagem 
do Papa, transmitida em cadeia nacional de rádio e televisão, quando de 
sua abertura, na Quarta-feira de Cinzas. A mensagem papal continua enriquecendo
 a abertura da CF.
De 1963 até hoje, a CF é uma atividade ampla de evangelização de-
senvolvida num determinado tempo (Quaresma), para ajudar os cristãos 
e as pessoas de boa vontade a viverem a fraternidade em compromissos 
concretos, no processo de transformação da sociedade, a partir de um 
problema específico que exige a participação de todos, na busca de alternativas de solução.
 É grande instrumento para desenvolver o espírito
quaresmal de conversão, renovação interior e ação comunitária, como a 
verdadeira penitência que Deus quer de nós em preparação à Páscoa. É 
momento de conversão, de prática de gestos concretos de fraternidade, de 
exercício de uma verdadeira pastoral de conjunto em prol da transforma-
ção de situações injustas e não-cristãs. É precioso meio para a evangeliza-
ção no tempo quaresmal, retomando a pregação dos profetas, confirmada 
por Cristo, segundo a qual, a verdadeira penitência que agrada a Deus é 
repartir o pão com quem tem fome, dar de vestir ao maltrapilho, libertar 
os oprimidos, promover a todos.
A CF tornou-se especial manifestação de evangelização libertadora, 
provocando, ao mesmo tempo, a renovação da vida da Igreja e a transfor-
mação da sociedade, a partir de problemas específicos, tratados à luz do 
Projeto de Deus.

A CF tem como objetivos permanentes:
a.Despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, 
comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem 
comum;
b.educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do 
amor, exigência central do Evangelho;
c.renovar a consciência da responsabilidade de todos pela 
ação da Igreja na evangelização, na promoção humana, em 
vista de uma sociedade justa e solidária (todos devem evan-
gelizar e todos devem sustentar a ação evangelizadora e li-
bertadora da Igreja).

Temas da CF no seu contexto histórico
A CF surgiu durante o Concílio Vaticano II. Três documen-
tos conciliares foram importantes para o desenvolvimento da CF: 
Sacrosanctum Concilium , sobre a liturgia;  Lumen Gentium, sobre a 
natureza e missão evangelizadora da Igreja; e  Gaudium et Spes , 
sobre a presença transformadora da Igreja no mundo de hoje.
Na América Latina, a Primeira Conferência Geral do Episcopado Latino-americano, em Medellín
(1968), teve um papel muito importante. A reflexão sobre a 
realidade latino-americana levou a
Igreja a enfrentar o desafio da pobreza e a necessidade de uma pre-
sença transformadora nas estruturas sociais.
As Conferências de Puebla e Santo Domingo e a exortação pós-
sinodal  Ecclesia in America  acentuaram ainda mais a dimensão social da fé e da vivência cristã,
criando-se um clima de comunhão e participação.
Os temas da CF, inicialmente, contemplaram mais a vida interna 
da Igreja. A consciência sempre maior da situação de injustiça, de 
exclusão e de crescente miséria levou à escolha de aspectos bem 
determinados da realidade socioeconômica e política brasileira. O 
restabelecimento da justiça e da fraternidade nessas situações era 
compromisso urgente da fé.
Alguns critérios para a escolha dos temas:
•  aspectos da vida da Igreja e da sociedade: o centenário da 
Rerum Novarum, em 1991 (Solidários na dignidade do trabalho), Ano da Família, em 1994 (A
família, como vai?), e outros;
•  os desafios sociais, econômicos, políticos, culturais e religiosos da realidade brasileira;
•  as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no 
Brasil e os documentos do Magistério Universal da Igreja;
•  a Palavra de Deus e as exigências da Quaresma.
Desde 1971, há uma participação mais ampla das comunidades, 
paróquias e dioceses, que enviam suas sugestões de temas aos regionais da CNBB.
Os temas podem ser divididos em três fases, ao longo desses 
quarenta anos.

1ª Fase: Em busca da renovação interna da Igreja
a.  Renovação da Igreja
CF-64: Igreja em renovação – Lembre-se: você também é Igreja
CF-65: Paróquia em renovação – Faça de sua paróquia uma comunidade de
fé, culto e amor
b.  Renovação do cristão
CF-66: Fraternidade – Somos responsáveis uns pelos outros
CF-67: Co-responsabilidade – Somos todos iguais, somos todos irmãos
CF-68: Doação – Crer com as mãos
CF-69: Descoberta – Para o outro, o próximo é você
CF-70: Participação – Participar
CF-71: Reconciliação – Reconciliar
CF-72: Serviço e vocação – Descubra a felicidade de servir
2ª Fase: A Igreja se preocupa com a realidade social do 
povo, denunciando o pecado social e promovendo a justiça 
(Vaticano II, Medellín e Puebla)
CF-73: Fraternidade e libertação – O egoísmo escraviza, o amor liberta
CF-74: Reconstruir a vida – Onde está o teu irmão?
CF-75: Fraternidade é repartir – Repartir o pão
CF-76: Fraternidade e comunidade – Caminhar juntos
CF-77: Fraternidade na família – Comece em sua casa
CF-78: Fraternidade no mundo do trabalho – Trabalho e justiça para
todos
CF-79: Por um mundo mais humano – Preserve o que é de todos
CF-80: Fraternidade no mundo das migrações: exigência da eucaristia – 
Para onde vais?
CF-81: Saúde e fraternidade – Saúde para todos
CF-82: Educação e fraternidade – A verdade vos libertará
CF-83: Fraternidade e violência – Fraternidade sim, violência não
CF-84: Fraternidade e vida – Para que todos tenham vida
3ª Fase: A Igreja se volta para situações existenciais 
do povo brasileiro
CF-85: Fraternidade e fome – Pão para quem tem fome
CF-86: Fraternidade e terra – Terra de Deus, terra de irmãos
CF-87: A fraternidade e o menor – Quem acolhe o menor, a Mim acolhe
CF-88: A fraternidade e o negro – Ouvi o clamor deste povo!
CF-89: A fraternidade e a comunicação – Comunicação para a verdade e a 
paz
CF-90: A fraternidade e a mulher – Mulher e homem: imagem de Deus
CF-91: A fraternidade e o mundo do trabalho – Solidários na dignidade do 
trabalho
CF-92: Fraternidade e juventude – Juventude: caminho aberto
CF-93: Fraternidade e moradia – Onde moras?
CF-94: A fraternidade e a família – A família, como vai?
CF-95: A fraternidade e os excluídos – Eras Tu, Senhor?!
CF-96: A fraternidade e a política – Justiça e paz se abraçarão!
CF-97: A fraternidade e os encarcerados – Cristo liberta de todas as 
prisões!
CF-98: A fraternidade e a educação – A serviço da vida e da esperança!
CF-99: Fraternidade e os desempregados – Sem trabalho... Por quê?
CF-2000: Ecumênica: Dignidade humana e paz – Novo milênio sem 
exclusões
CF-2001: Campanha da fraternidade – Vida sim, drogas não!
CF-2002: Fraternidade e povos indígenas – Por uma terra sem males!
CF-2003: Fraternidade e pessoas idosas – Vida, dignidade e esperança!
CF-2004: Fraternidade e água – Água, fonte de vida
CF-2005: Ecumênica: Solidariedade e paz – Felizes os que promovem a 
paz
CF-2006: Fraternidade e pessoas com deficiência – “Levanta-te, vem para 
o meio” (Mc 3,3)
CF-2007: Fraternidade e Amazônia – “Vida e missão neste chão”
CF-2008: Fraternidade e defesa da vida – “Escolhe, pois, a vida” (Dt 
30,19)
CF-2009: Fraternidade e segurança pública – “A paz é fruto da justiça” (Is 
32, 17)
CF-2010: Ecumênica: Economia e Vida – “Vocês não podem servir a Deus e 
ao Dinheiro” (Mt 6,24)
CF-2011: Fraternidade e a Vida no Planeta – “A Criação Geme em dores de 
parto) (Rm 8,22). 
Fonte:Texto-Base 2012(CNBB)

Espero querido irmão e irmã,que dentro de tudo isso partilhado,possamos olharmos a campanha da
Fraternidade de uma outra forma.Pois não é simplesmente uma campanha qualquer como muitas que
nos deparamos,no dia-a-dia,pessamos ao Espírito Santo de Deus,que venha ao nosso Auxílio,para
amarmos cada vez mais Igreja que pertencemos,a Igreja de Cristo,pois assim ele exorta:
"Por isso eu te Digo:Tu és Pedro,e sobre esta Pedra edificarei,a minha Igreja,e as portas do Inferno não
Poderão Vencê-las.(Mt 16;18)."




Um comentário:

  1. verdae... ñ podemos servir a Deus e ao dinheiro mais, vivemos em uma sociedade que buscam a destruir e corromper os direitos trabalhistas USANDO de má fé o dinheiro público e o povão sofrendo a cada dia, sabemos que podemos melhorar cuidando do seu templo q é nosso corpo porqueé TEMPO DO ESPIRITO SANTO ...para melhorar temos q ser mais justos com nossas atitudes cristãs ...

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